quinta-feira, 25 de março de 2010

Vida de Proto-Jornalista

Acordei azul ontem. Eu estava azul e todo o resto estava cinza. Tudo muito chato, triste demais.
Chovia, claro. E eu estava sozinha, como sempre. Era quarta-feira, um dia paricularmente ruim. Por um lado, já é o meio da semana, e o cansaço dos primeiros dias começava a se acumular. Por outro, como ainda é meio da semana, os planos para o fim da mesma ainda não eram muito claros. Passei o dia às voltas com coisas inúteis. Não conseguia me concentrar e estva de mal-humor, devido a falta de glicose no corpo (por causade uma dieta estúpida. quem nunca fez que atire a primeira couve!).
Hora do almoço, e eu estava verde de fome. Comi meu prato de salada e sanduíche natural como quem devora um hambúrguer, e pensei "dieta nunca mais", mas não comi sobremesa. Andei a esmo,afinal, ainda tinha quatro horas até a reunião de pauta. Andei, andei, andei. Nem tanto. Mas tinha acabado de comer.
Cheguei na Paulista e estava roxa. Pensei em tomar um sorvete de chocolate e esquecer aquela besteira de dieta. Pensei em pegar um ônibus pra ir ver quem eu queria e esquecer aquela besteira de jornalismo. Mas não, não. Eu tomei um suco natural de capim e fiquei sentada quietinha no escadão.
Como estava muito quente e eu jéstava ficando alaranjada naquele sol do meio-dia, resolvi entrar na Cásper e ir até o laboatório, que é fresquinho. Lá perdi a tarde na internet, com um sem fim de futilidades. Nada jornalista da minha parte.
Já eram quase cinco horas e eu já estava (cor de mofo, né?) de tanto esperar, me dirigi à sala 1, aonde outros proto-jornalistas deveriam estar me aguardando. Não estavam. Na sala, dois pauteiros/monitores, esperavam que eu entrasse e me sentasse para que pudessemos esclarecer itens da minha pauta. Meu objetivo? Retratar a profissão de prostitutas de uma forma um pouco mais humana. (A ironia é que a revista se chama Esquinas, e é pra lá que eu vou.). Em dez minutos eu sabia que tinha 5000 toques pra fazer isso, e que não deveria entrar em nenhum puteiro. Valeu a dica.
Adivinhem como eu saí de lá?
Vermelha de ódio.

Um comentário:

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