Quando menos se espera ele chega. Sorrateiro, muito quieto. E se apodera da gente.
Pode ser no trânsito, numa noite sem estrelas, escovando os dentes ou simplesmente quando estamos à toa. Pode ser na hora da droga, ou do sexo. Podemos ser invadidor por pensamentos bêbados, insanos, absurdos e imensos, que não fazem sequer o o menor sentido, mas poéticos enfim, ilustram nossa vã filosofia de momento.
E assim, desprepadados, paramos diante da magia e da ínfima divagação dos pensamentos. é como uma sala imensa, cheia de portas, e em cada porta, uma possibilidade, e em cada possibilidade, um desdobramento.
E como eu adoro esse infinito exercício, que é o do pensar. Pensar e registrar, pensar e esquecer, pensar e transgredir. Pensar é transgredir, como ensina Lya Luft, e transgredindo eu vou escrevendo, numa infinidade de desdobramentos malucos.
Água
Há 2 meses