sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Encarar a vida de frente, sempre; encarar a vida de frente, e vê-la como ela é.
Por fim, mesmo sem entendê-la, nunca; mesmo sem entendê-la, aceitá-la pelo que ela é.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Vontade de Filosofar

Começo por admitir a possibilidade do erro de concepção em minha teoria, tentando simplificar ciência que é, na verdade, muito complexa, mas assim mesmo...

Estava esses dias pesquisando a jornalista Márcia Tiburi, e descobri que sua formação é de superior, mestrado e doutorado, os três em filosofia, com especialização em filosofia contemporânea. Assunto que já me interessava, me interessou mais ainda sendo parte importante da formação de uma jornalista tão admirada por mim e outros tantos.
Fui pesquisar um pouco mais, dessa vez sobre a filosofia. Aristóteles dizia que o principal que deve ser visto em um filósofo, é que ele não é um especialista. É alguém cujo olhar se derrama pelo mundo, e cuja curiosidade insaciável leva a busca pelo conhecimento de diversas coisas que dizem respeito ao homem e à sociedade. No fundo, o filósofo é um desvelador, que descobre nossos olhos para o que por conta própria não conseguimos ver.
Platão julgava que a primeira atitude de um filósofo é admirar-se. A partir da admiração faz-se a reflexão crítica, marcando essa filosofia como a busca do entendimento e da verdade. Filosofar é dar sentido à experiência.
Portanto, creio eu, quando escrevo sobre um assunto qualquer, estou fazendo filosofia. Estou lavando o rosto e as mãos, sentando ao computador de alma limpa e cabeça cheia, com experiências e idéias que julgo merecerem reflexão, entendimento ou qualquer outra coisa que me sacie e esgote a curiosidade ou a possibilidade de determinado assunto.
Só quero falar de coisas que me afligem, que me incomodam por serem demasiadamente erradas ou corretas, por estarem diariamente presentes, marcando meu cotidiano sem razão aparente, mas que merecem explicação ou razão de ser. Quero falar daquilo que causa coceira na ponta da língua, ou na ponta dos dedos, e que praticamente me obriga a sentar e escrever, que seja somente uma frase.
Enfim, que sei eu das coisas do mundo, com apenas 17 anos de carreira como ser humano, vivente e pensante nesse mundo pequeno demais? Que sei eu de filosofias analíticas e da metafísica das coisas? Que sei eu de grandes nomes da filosofia, de niilistas, positivistas, ceticistas e o escambau? Sei que nada sei.
Penso, logo existo. Já é mais do que aqueles que apenas vivem. Por que existir de fato, é muito raro.
Então, posso estar errada, mas acredito demais nessa minha filosofia barata de botequim.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

The Ugly Truth

E vero que eu nunca perco uma chance de me meter nestes assuntos do coração. E aparentemente não sou a única. Hollywood está cheia de gente que acha que pode explicar um relacionamento, dirigir um casal apaixonado e criar um script perfeito; baseado em fatos reais. Vide o novo sucesso de bilheterias "The Ugly Truth". É verdade que mulheres são muitas vezes "control freaks", e tratá-las como apenas "romantically challenged" é bondade. Também é verdade que os homens nem sempre pensam com a cabeça correta. Mas outras verdades também devem ser pontuadas...

Muitas mulheres levantam uma bandeira que diz que podemos fazer tudo o que os homens fazem, mas com classe e salto alto. É mentira! Se fosse verdade que as mulheres, depois da invenção do vibrador, não precisam de homens para mais nada, não teriamos tantas amigas em regime de semi-desespero - isso sem falar de nós mesmas. A verdade é que toda mulher gosta de um homem um pouco machista - especialmente quando se trata de Gerald Butler. Que deixe a barba por fazer, tome cerveja no gargalo e te chame de "minha".
É tambem verdade que homens muitas vezes agem exatamente como descritos por Mike, espécie de Hitch, conselheiro amoro às avessas. Porém, clichê em comédias românticas, ele é o tipo "faça o que eu digo, mesmo que eu não o faça."
Curioso pensar também que em cada "men whore" que existe por aí, tem um cara sensível, que já amou e teve o coração partido. Será? Katherine Heigl, ou melhor, Abby, defende a típica posição da mulher emocionalmente madura, cheia de bagagem, - solteira, claro - "Sim, homens são plenamente capazes de amar."
E entre esta última frase e o fim do filme temos vários quotes que valem a pena serem questionados.
Porém, no exato momento, o que não me sai da cabeça é o seguinte: é mesmo preciso uma série de relacionamentos ruins para se reconhecer um bom? É preciso uma série de relacionamentos de qualquer espécie, para finalmente não se sentir inimiga em território de batalha? Será então que relacionamentos são apenas cobaias, uma verdadeira guerra, sexo grátis, um rótulo social, uma demanda, ou todas as alternativas anteriores?
Bem, isto talvez não seja uma verdade absoluta, mas eu ainda vou descobrir...






A Verdade Nua e Crua


Título Original: The Ugly Truth

Gênero: Comédia, Romance

Duração: 97 min.

Tipo: Longa-metragem / Colorido

Distribuidora(s): Sony Pictures

Produtora(s): Lakeshore Entertainment, Relativity Media

Diretor(es): Robert Luketic

Roteirista(s): Nicole Eastman, Karen McCullah Lutz, Kirsten Smith

Elenco: Katherine Heigl, Gerard Butler, Bree Turner, Eric Winter, Nick Searcy, Jesse D. Goins, Cheryl Hines, John Michael Higgins, Noah Matthews, Bonnie Somerville, John Sloman, Yvette Nicole Brown, Nathan Corddry, Allen Maldonado, Steve Little
Estréia: 18.09.2009