quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Tudo Novo

Acordei, e estava nevando. Que coisa mais linda aqueles floquinhos caindo e as árvores, que podia ver lá na rua, ficando branquinhas, pouco a pouco. Saímos para passear no Central Park, onde ao que parece, nevava mais ainda. Pois é, mais um dia na Grande Maçã.

E 2009 está chegando! Já tenho planos de ir passear lá na Times Square, pra ver a maçã descendo, anunciando a chegada do novo ano. Ouv teoria de que 2+9=11, 11 é numero bom e portanto, será um ótimo ano.

Bem, é o que desejo à vocês,
Um ótimo ano!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Finalmente Aqui

Cheguei em New York. Fazia um calor absurdo de 16ºc e não nevava lá fora. Depois de 10h de um voo turbulento, chegar no "lousy apartment" da minha tia, na Columbus Street, foi quase como chegar num hotel 5 estrelas. Sem contar o fato de se situar em Manhattan, eu simplesmente amo esse apartamento. Ele é literalmente do tamanho de um ovo, bem antigo, tem dezenas de camadas de tinta nas portas e paredes e tem um aquecedor tão potente que torna praticamente impossível vertir qualquer casaco lá dentro. Tem pinturas e gravuras em absolutamente todas as paredes e um rádio que fica sempre ligado, de modo que está sempre tocando musica clássica como trilha sonora de maisuma temporada perfeita de férias em NY.
Ah, como eu amo isso aqui! Por mais que eu ande não consigo me cansar dessa cidade! Já meus pés...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Segundo Capítulo - Uma Xícara de Café

(da saga sobre comida)

Poucas coisas confortam-me tanto quanto uma xícara de café com leite preparada por minha mãe. Ela é capaz de aquecer, não importa o frio faça. Gosto de preparar café forte, completar a xícara com bastante leite quente e sentar-me na enorm poltrona do jardim de inverno, só pra ver o frio do lado de fora da janela, tentando entrar. Minhas lembranças mais gostosas envolvendo uma xícara de café com leite, porém, não aconteceram dentro de casa.

Era junho, e o frio começava a se aproximar de Paris, a cidade mais linda que conheci, e ali, sentada no café Le Deux Magots, senti-me dentro de um filme. Danuza Leão disse uma vez, em Paris, você deve decidir, ou você é Café de Flore ou Deux Magots. Ambos são brasseries deliciosíssimas, uma em frente a outra, muito parecidas. Mas há quem diga que são mundos diferentes. Frequentei as duas sem a menor crise de identidade.
Eu tomava o café vagarosamente, respirando o ar saído de dentro da grande xícara fumegante posta à minha frente por um garçom francês alto e magro, com um sotaque extremamente pronunciado. A cada gole, era tomada por um calor acolhedor e observava o frio que fazia do lado de fora do gazebo de vidro.
Vez por outra, pousava a xícara e observava as pessoas entrando e saindo da pequena igreja, do outro lado da rua, da qual o nome não consigo me recordar. Ao observar aquela cena, foi como se estivesse novamente lendo uma passagem de O Perfume, de Patrik Süskind, sobre o pequeno Jean-Baptiste de Grenouille.

Revivendo essa cena, posso bem entender o charme que ronda todo e qualquer café de Paris. Certa vez perguntei a uma amiga, de partida para a Cidade da Luz, se sentiria a minha falta.
-Sim – ela respondeu, - Mas só um pouquinho, afinal, Paris é Paris.
É, acho que consigo entender o que ela quis dizer com isso.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Entre Duas Notas

Entre duas notas de música existe uma nota que não ouvimos, que chamamos de silêncio.
Entre duas linhas de um texto existe um sinal que não se nota, que chamamos de entrelinha.
Entre duas intenções existe uma terceira intenção escondida, que chamamos de desejo.
Entre duas estrelas próximas existe um abismo, que chamamos de universo, e nele, cabem todos os mistérios do homem.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Capítulo Primeiro - Comam Chocolate!

da saga sobre comida


Chocolate pode ter gosto de uma infinidade de outras coisas – e este é um detalhe que poucos conhecem. Eu acredito que é justamente por esta característica única que muitas pessoas simplesmente amam chocolate e não sabem o porquê. E olha que digo com propriedade. Filha de quem foi por muitos anos dono de uma fantástica fábrica de chocolates (a antiga Chocolates MonteVerde), nasci em abril, dentro de um ovo de páscoa.
Experimentei chocolate que tinha gosto de infância: um Papai Noel imenso, de chocolate ao leite, que era quase do meu tamanho. Munida de um socador de limão e acompanhada de minha melhor amiga, levamos a tarde inteira para transformar aquela escultura de chocolate em pedacinhos que cabiam na palma de nossas mãos que, naquele tempo, eram bem pequenas. Provei de chocolate que tinha sabor, aroma e textura de puro romance. Veio como manda o figurino, acompanhado de flores, ganhadas do namorado.
Tem também chocolate que é salva-vidas, nosso refúgio na TPM.
Chocolate de qualquer tamanho e formato, em qualquer quantidade, vai sempre ter a dose exata do que quer que precisemos. Não importa que faça um dia feio do lado de fora da janela, aqui dentro, comendo chocolate, tudo parece lindo. Chocolate é uma salvação concreta, um refúgio, um conforto.
Coma chocolate, olha que não há metafísica no mundo senão chocolates, já dizia Fernando Pessoa.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Comida, uma saga

Prólogo, um capítulo à parte

Há algo incomum e em comum entre uma boa refeição e uma boa história. Há refeições de todos os tipos. Tem a comida que conforta, que homenageia, que acalma, que faz sonhar, que traz lembranças... Histórias também podem ser de todos os tipos, e quando se pode juntar as duas coisas, boa comida e boas histórias, é melhor ainda.
Assim como toda receita especial, toda história interessante não é completamente revelada. Quem conta um conto aumenta um ponto, e algumas vezes, boas histórias podem levar tempo para ficarem prontas, mais ou menos como um bolo.

Mas porque comida?

Oras, por que não há quem não goste. Comer, propriamente dito, ou ler sobre comida, ou assistir a um programa culinário, ou quem sabe, até mesmo cozinhar. Não, é claro, que qualqer um de nós tenha alguma habilidade entre panelas, o que é claro não nos deixa isentos de prazer ou envolvimento.
E sabe que pode-se dizer muito sobre uma pessoa pelo modo com que se relaciona com a comida. Ou, como já disse, o modo como toma sopa fazendo barulho.

Afinal, você é o que você come!

 

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Almas Alheias

Somos, essencialmente, seres emotivos. Uns mais, outros menos, mas o somos todos nós. Seres emotivos, e acumulativos. São pequenos detalhes que atraem nossos olhares, e capturam nossos corações. São objetos, apetrechos e recordações, que enchem nossos corpos e enfeitam nossa alma. São pequenas lembranças que trazemos de aventuras passadas, de lugares conhecidos e que enchem não somente nossas almas, mas nossa casa.

É uma caixinha em cima do criado-mudo, um porta-retrato, uma fotografia. É um vaso em cima da mesa, uma almofada sobre a cama, um óculos pousado sobre um livro, é um espelho.
Sim. Um, dois, dez, dez mil espelhos. Espelhos da alma. Em cada objeto que foi adquirido, está um detalhe que nos falou ao coração, uma necessidade de adquiri-lo, uma vontade de possuir para sempre uma emoção que já passou. E sendo assim, entrar em casa é entrar na alma, onde cada cômodo é um santuário, repleto de relíquias que contam um pouco de nós a quem quiser ver.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Rio da Vida

A vida é como um rio, suas águas nunca voltam. Nunca param. Nunca esperam. A pedra, que era rugosa e pontiaguda quando primeiro atirou-se ao rio, depois de muito seguir em suas águas, desponta no fim lisa e macia, de tanto que rolou pelo caminho.
Fixa teu olhar em um ponto do rio. Vê que nada, nunca muda. Mas a água que já passa, não passa mais de uma vez. A vida imita o rio. Ou será que o rio imita a vida?
Nascemos. Despontamos num mundo que não nos espera saber pedir para provocar-nos necessidade. E a cada queda, a cada baque, nós aprendemos a nos manter de pé. Por que se acaso cairmos, o mundo não para de girar para que possamos enfim nos levantar. E ficar sentado no chão não é para nós uma opção.
Aprendemos a amar. E aprendemos que o amor está mais em nós do que no outro. Aprendemos a nos deixar levar por essas águas, até que um tronco nos detenha no meio do caminho. Até que uma paisagem nos fascine. Até que resolvamos sair da água.
Apesar de qualquer coisa que surja pela frente, seguimos o fluxo. Nadamos nessas águas, que por vezes são escuras e frias, mas que também mostram-se claras e límpidas vez por outra. Aprendemos a prender o fôlego, quando percebemos que não voltaremos a superfície por tempos. Aprendemos a nos soltar de tudo o que nos prende, o que nos segura, o que não nos deixa seguir o caminho das águas.
Quando chegamos ao afluente, um grande lago onde tudo é azul e calmo, já estamos lisos. Macios. Menores. Toda a fascinação e surpresa de nossa infância já se esvaíram. Nossa coragem, nossos ideais e lutas da juventude, tudo isso já morreu. O que nos sobrou foi o contentamento. A certeza de já se estar muito velho para nadar contra a corrente. O medo de não agüentar a braçada. De não restar fôlego. De se desfalecer no meio de águas escuras onde ninguém irá saber te encontrar. E então permanecemos estáticos, olhando por cima da ponte.
Portanto, dá próxima vez que atirares pedrinhas no rio, lembre-se que em cada uma daquelas pedras há uma essência que não irá voltar. Há um quê de incomum que se perde nas águas do rio. Há uma vida que ficará modificada. Para sempre.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Como é contagiante a força e o movimento de uma turba!


Isto são as marchas. São andarilhagens maravilhosas. E que satisfação estar vivo, e se sentir vivo, e ver e saber dos que marcham em um apelo, por um ideal.

São marchas que nos afirmam do ponto de vista existencial e que representam a participação política. Não só política. A marcha pode ser em prol de tudo e qualquer coisa. Basta um grupo de pessoas que se sente igual em relação a algo. E que este grupo tenha uma só voz e o coração pulsante.

Taí. Quero participar de uma marcha. Procuro quem marche comigo. Que marche por uma vida melhos, pela decência, competência e honestidade. Quero me juntar de alguém e marchar pelo amor comum. Amor em comum. Quero marchar a passos pesados, com voz forte e braços dados. Sempre em frente. Seguiremos sempre em frente e sempre juntos. Por que juntos, somos fortes.

domingo, 17 de agosto de 2008

A Paixão

Ninguém escolhe ficar apaixonado. Muita gente quer, mas a paixão simplesmente não vem. Outros se apaixonam na hora errada, pela pessoa errada no lugar errado, e tudo o que desejam é se desapaixonar.
Não seria tudo mais fácil se a paixão viesse e fosse embora quando bem entendêssemos? Vem paixão, e teríamos uma noite digna de filmes antigos. Vem amor, e os poetas traçariam infinitos sonetos até a hora de dormir. E as músicas seriam lindas, e os livros, de chorar. Agora vá se embora, e seríamos racionais, corretas e focadas, sempre que necessário.
Mas não é assim. Não se ama por conveniência, e o amor que é de verdade, não exige aviso prévio. Amor não faz distinção deidade, sexo, cor, endereço ou conta bancária. Não faz pesquisa ao SPC, não tem pré-aprovação ou qualquer outro pré-requisito.
E não se engane, pois ele também não vem com um cartaz que diz: “Prazer, eu sou o amor da sua vida.” O amor descobre-se por conta própria. Você não entende muito bem o que se passa por dentro, e se sente meio estranha quando chega perto dele. Não sabe o que dizer, ou o sabe bem, mas não o faz. Os sentimentos se confundem, se enroscam, te dão um nó e você cai sentada no chão.

Ninguém disse que o amor era fácil. Mas acredite que apesar de tudo isso, não importa o resultado, a corrida sempre vale à pena. Acredite, pois sem acreditar, não se sonha, sem sonhar, não sevai a lugar nenhum, e sem sair do lugar, logo nos tornamos obsoletos e nos esquecemos de como é gostoso correr atrás de um grande amor.

sábado, 2 de agosto de 2008

O Incerto

Se fosse possível saber exatamente o dia e horário exato de sua morte, e você pudesse optar por tomar conhecimento disto ou não, qual seria a sua escolha?

Saber? É como assistir um filme e já conhecer o seu final. É transformar toda a vida em passatempo. A vida é exatamente o que acontece entre o dia em que você nasce e o dia em que morre. Percorrer por estes dias e passar inerte, sem levar nada ou deixar marca alguma não é viver. Viver verdadeiramente é deixar marcas de sua existência, cúmplices de suas conquistas, ensinamentos aos próximos, paixões inacabadas, saudades em pessoas que você ama. Afinal, se você se for e ninguém notar a sua falta, provavelmente é por que não fez por merecer estar aqui mesmo...
 
"Life is what happens to you while you're busy making other plans."
John Lennon

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Sobre Padrões

De beleza, de comportamento, e até de moldura de quadros, as coisas tem sempre um padrão.
A nível de amor, conheço uns bem esquisitos. Conheço quem está há vários anos apaixonado pela mesma pessoa. Conheço quem tenha a capacidade de se apaixonar todos os dias. Só não conheço quem nunca tenha se apaixonado.
Por qualquer coisa, por uma música, por uma cor, por um filme, até mesmo por um amigo. Paixão pode ser por um trabalho, por um livro e pormenores. São, por assim dizer, pequenos amores. E na maioria das vezes, são passageiros. Por isso são paixões. O amor, AMOR mesmo, não passa. Não conhece o tempo.
O amor é verbo que não se conjuga no passado. Nunca se "amou" ninguem, pois quando a gente ama, ama pra sempre, ou então não era amor.
As vezes podemos até sentir como se o amor tivesse acabado - e é aí o fim de uma série de relacionamentos. Mas não é verdade. Na maioria das vezes, são somente algumas coisas não ditas que se acumularam, e fizeram uma montanha tão grande que te impedem de ver o amor que sustenta tudo aquilo.
Outras vezes, você simplesmente amadureceu, está noutra fase da vida ou percebeu que o que chamava de amor era só uma paixão adolescente, louca e desvairada. (por que "amor, é descanso na loucura".)
E então, quando essas e outras coisas atrapalham nossa visão, quando pensamos que o amor acabou, quem acabou, na verdade, foi aquela paixão passageira. Acabou a "magia".
 E aí, o que acontece é o seguinte; enquanto você está apaixonado, a pessoa pode fazer o maior barulho pra tomar sopa, que você vai achar lindo. Quando a magia acaba, você se sentira irritado pelo simples modo com que ela segua a colher, e essa é a verdade.

domingo, 6 de julho de 2008

Sobre o Amor

E se essa história de amor fosse uma grande conspiração?

O amor é vendido a nós, público pagante, pagão, através de livros, de histórias românticas, de filmezinhos água com açúcar, da televisão. Em sumo, virou uma marca comercial. Mais fajuto do que a fada-dos-dentes, o amor tem até o seu próprio dia, o "Dia Dos Namorados", criado exclusivamente para vender tudo "para dois", para fazer com que nós, os singles, ímpares, únicos, exclusivos, que sempre nos achamos tão especiais e auto-suficientes nos sintamos assim, um tantinho mais deprimidos.
E são datas como essa e tantas outras que tentam definir o Amor - e várias outras palavras abstratas - e caracterizá-lo, para que, com uma imagem mais concreta, você possa encontrá-lo numa vitrine.
Porque se metem a tentar definir o Amor? Acredito que cada um tem sua própria forma de amor. E como já diziam, toda maneira de amor vale à pena. Não dá pra descrever o amor do mesmo modo que se descreve um produto, ou uma pessoa. Principalmente, por que  a face do amor muda conforme a face do ser amado, se é que vocês me entendem. O amor é flexível e maleável. O amor, posto que é chama, é volátil. O amor é diferente para cada um de nós.

Pessoalmente, conheço o amor por uma simples escolha, e não um graaaande acontecimento. O amor, conheço por chance, sem cartas marcadas. Um jogo de azar. Um amor que faz o possível com nossas escolhas e tenta concertar os nossos erros.  Amor que foge a regras e a regulamentos, que não existe em dicionários. O amor que acha lindo quando o ser amado ronca no travesseiro ao lado. Que não liga quando ele faz barulho pra tomar sopa. Um amor que faz brilhar os olhos, saltar o coração e tremer as pernas. Amor que faz sentir calor no inverno. E no calor, mais calor ainda.

Ah, o amor...

sábado, 21 de junho de 2008

Pensar é Transgedir

Quando menos se espera ele chega. Sorrateiro, muito quieto. E se apodera da gente.

Pode ser no trânsito, numa noite sem estrelas, escovando os dentes ou simplesmente quando estamos à toa. Pode ser na hora da droga, ou do sexo. Podemos ser invadidor por pensamentos bêbados, insanos, absurdos e imensos, que não fazem sequer o o menor sentido, mas poéticos enfim, ilustram nossa vã filosofia de momento.
E assim, desprepadados, paramos diante da magia e da ínfima divagação dos pensamentos. é como uma sala imensa, cheia de portas, e em cada porta, uma possibilidade, e em cada possibilidade, um desdobramento.
E como eu adoro esse infinito exercício, que é o do pensar. Pensar e registrar, pensar e esquecer, pensar e transgredir. Pensar é transgredir, como ensina Lya Luft, e transgredindo eu vou escrevendo, numa infinidade de desdobramentos malucos.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Água Viva

Ela queria apoderar-se de tantas coisas... Eu não. Queria somente o fluxo. Queria senti-lo passando por cada parte de mim. Passando e levando consigo o que se há para absorver. E é justamente quando um pensamento solto é pego de surpresa. É só isso que eu queria. Mas ela não. Queria tantas outras coisas, e instantes, e intensidades. Queria uma eternidade, uma infinidade, e o fim. Se ela queria; queria e ponto. Mas, tampouco eu queria só o fluxo, e verdade seja dita. Queria o fluxo e a genialidade, queria o fluxo e a essência, queria a genialidade. Queria o fluxo e o perfume, queria o olhar e a presença de Clarice Lispector.

Mas não tive. Nem mesmo o fluxo. Num instante estava, e no outro já se fora. Sabe, não deve ser fácil viver de instantes-já. Quando se tem a consciência de vivê-los, já se foram. Então, deixo-a com os instantes-já da vida, e vivo eu de pausas. E assim, vou saboreando o tempo ao máximo, e posso ver minimamente o bater das asas de um beija-flor pelo vidro do jardim de inverno.

domingo, 8 de junho de 2008

Não é Sopa!

O título pode ser meio aleatório (ou não), mas o fato é que encontrei temas em comum em quase tudo o que escrevo. Amor e Comida. Só amor (não raro), ou só comida. Enfim, agrupados aqui, meus textos sobre estes dois temas. Às vezes me falta tema pra atualizar o blog, às vezes falta na geladeira matéria-prima pra redigir os textos, e às vezes o que falta mesmo é paciência ou criatividade. Mas invariavelmente as ideias acabam surgindo, e ocasionalmente escrevo alguma coisa. Se estiverem por aí, podem sentar-se à mesa, guardanapos ao colo e Bon Apétit!