quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Felicidade

Felicidade, é uma dama que bate à porta...
Feliz é o que voce percebe que era, muito tempo depois do que já foi. Mas será que não há modo de se perceber quando a felicidade finalmente bate à porta? E justo nos dias de hoje, quando deve-se manter cada porta bem fechada, como parte de nossa insegurança privada... Quem sabe então uma fresta... A felicidade é como um matinho, uma erva daninha, que nasce em qualquer brecha, em qualquer canto. Mas a gente nem percebe. Antes mesmo que ela floreça a gente já vai logo arrancando e cobrindo de asfalto.
A gente passa a vida atrás dessa tal, sem perceber que a felicidade não é o encontro, mas a busca. A hora do encontro vem depois, quando já estivermos cansados demais, cheios de tanta felicidade que foi, ou deveria ter sido a vida.

E que sei eu da vida, da procura ou do encontro?
Sei o que me disseram uns amores, uns poetas delirantes, que a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.

E que sei eu da felicidade?
O que me disse a própria vida. Que geralmente, a gente é tão feliz quanto deseja ser. E você, já foi feliz hoje?

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