segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Morte ao Tamanho Único.

Tenho certeza de que já acontece com você também. Viu aquela blusa maravilhosa na vitrine, se apaixonou, e quando entrou na loja procurando o seu tamanho, ouviu de alguma vendedora magérrima - com cara de quem comeu, não gostou e vomitou - que aliás usa uma blusa igualzinhaa que você quer; "Essa aqui, só tamanho único".
Por que é, afinal de contas, que alguém invnta um tamanho que seja único? As chances de alguém ficar bem nele caem significantemente. A não ser é claro que você seja o manequim da vitrine. Ou a vendedora mal-humorada. Neste caso, a blusa cairá perfeitamente bem, e você será o centro das atenções. Mas não é o seu caso. Em você, essas blusas estarão sempre muito compridas, ou curtas demais, apertando aqui e sobrando ali.
Tentam fazer com que todos tenham a mesma aparência, sendo P, M, G ou GG. Vem cá, posso contar um segredo? Não vai acontecer. Somos diferentes é isso é fato. Não adianta nem mesmo tentar vestir todos nós em sacos de batatas. Eles certamente cairão melhor em uns do que em outros.
Então porque não desistir logo dessa história de único, e viver o múltiplo?! Viva a diversidade saudável! Viva o PP, o P, o M, G, GG, GGG...

2 comentários:

  1. É o cúmulo da padronização, o mesmo que viver em condomínios com casas perfeitamente iguais, à lá "Edward Mãos de Tesoura". Muito bom o seu blog, Bia!

    ResponderExcluir
  2. Nossa vc tem razão.. é o cumulo do esteriótipo..
    e da utopia tbm .. (pq que compra esse tipo de blusinha acha q vai fikar igual a manequim, e não vai)..
    Super concordo

    ResponderExcluir

Sinta-se à vontade pra se intrometer no assunto! :)