segunda-feira, 18 de maio de 2009

Arte que Imita a Vida

Tema atualíssimo no Brasil e no mundo, os Reality Shows viraram uma espécie de febre que atinge todas as camadas sociais e as mais diversas faixas etárias. Apoiados na vida real, a proposta dos mais diversos programas que se encaixam nessa categoria é mostrar ao telespectador situações e problemas reais, bem como a reação das pessoas expostas a essas complicações.
Como exemplos, temos uma infinidade de programas nas mais diversas partes do mundo: Britain’s Got Talent, Hell’s Kitchen, American Idol... Podemos observar em todos eles algo em comum – pessoas competindo para atingir um objetivo – seja tornar-se uma celebridade reconhecida por seu talento musical, abrir o próprio restaurante, conseguir um emprego em uma grande firma, e assim por diante.
No Brasil também temos uma programação que, apesar de não ser infinita, atinge incríveis números de audiência. Nosso exemplo disto é o BBB. A família toda reunida para assistir o dia a dia de ilustres desconhecidos que, se você encontrasse na rua não saberia distinguir. É a “celebrização” do trivial, do inculto, do inútil. E mesmo assim, o programa já chegou a sua nona temporada.
Talvez a crítica que eu esteja tentando exprimir não esteja propriamente nos participantes do programa. Estes, pobres coitados, muitas vezes sonham com a fama a qualquer custo, tem de encarnar estereótipos sociais que nem sempre se encaixam em sua verdadeira personalidade, e tudo por uma oportunidade, mesmo que breve, de uma reviravolta no futuro.
A grande diferença está sim, no telespectador. O sucesso do programa está justamente no alto índice de audiência, na incrível quantidade de desocupados que se prostram na frente da televisão para assistir coisas que sequer merecem ser televisionadas e não fazem jus a sua audiência. Então, minha sugestão é a seguinte: mude de canal. Ou, melhor ainda, vá ler um livro.

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